Imagine com Zayn Malik

terça-feira, 9 de abril de 2013

Faria duas semanas que eu não falava com ele, não atendia suas ligações ou respondia suas mensagens, tudo por ciúmes. Eu entendo que ele é ocupado, é famoso e que muitas pessoas inventam coisas em relação a ele. Eu realmente o amo, mas isso é tortura, esses rumores me afetam de todos os modos.
Eu que quis assim, eu que pedi um tempo, eu que comecei essa confusão toda, foi tudo culpa minha, sei que não deixei ele se explicar ou falar alguma coisa, mas uma hora eu ia “estourar”, ter essa crise. Estávamos tão bem, eu me sentia a pessoa mais feliz e satisfeita do mundo.
Adentrei no meu quarto bagunçado, e sentei na minha cama, abracei meus joelhos e comecei a chorar novamente. Isso estava virando rotina, a cada dia essas emoções vinham com mais intensidade, eu sentia a falta dele, sentia falta dos seus beijos e abraços, sentia falta de quando deitávamos juntos e dormíamos a tarde inteira, sentia falta das noites em me entregava completamente para ele, eu sentia falta de tudo.
Levantei um pouco tonta e fui ao banheiro, chegando lá, olhei para o espelho e me assustei. Eu estava horrível, mais pálida do que o normal, com os cabelos bagunçados e emaranhados, meu nariz vermelho por conta do choro, meus olhos inchados, meus lábios ressecados, eu parecia um zumbi. Não posso ficar assim pra sempre, corri em direção à área de serviço e peguei minha toalha de banho que estava pendurada no varal, voltei e liguei o chuveiro.
Após um longo banho quente, eu vesti uma calça jeans, uma blusa cinza e um blazer preto por cima, calcei uma bota e por último peguei minha bolsa e sai. Eu estava precisando de ar, estava precisando da companhia da minha amada mãe. Peguei um táxi e fui até a casa dela.
- Filha quanto tempo, por que não me ligou mais? – Perguntou minha mãe enquanto me abraçava fortemente.
- Pedi um tempo ao Zayn, mãe – Tentei reprimir o choro.
Ela me abraçou e me conduziu até ao pequeno sofá que tinha na sala.
- Por que filha? Vocês brigaram?
- F-foi tudo culpa minha – Solucei.
- Tenho certeza que não foi, vai passar – Falou alisando meus cabelos.
Minha mãe ficou ali, me consolando até eu me acalmar.
- Quer me contar o que aconteceu?
Assenti com a cabeça.
- Me conta.
- Naquela semana Zayn estava viajando, e ai eu recebi uma mensagem de uma menina falando que estava com o Zayn e com o celular dele. Na hora eu não me importei muito, afinal poderia ser brincadeira dos meninos, mas depois de um tempo os sites de fofoca estavam sendo atualizados e ai eu vi uma foto dele agarrada com essa menina – Suspirei – e a legenda era que eles poderiam estar juntos e tendo encontros – Senti meus olhos encherem de lágrimas e não aguentei.
- Não precisa mais explicar – Me abraçou novamente – Não precisa se culpar.
- O problema não é esse mãe, o problema é que eu não deixei ele se explicar, ele me mandou inúmeras  mensagens explicando que era apenas uma amiga de infância, e que estávamos brigando por nada, que era apenas ciúmes e ele não está errado – Solucei – estou sempre afastando ele de suas amigas, e algumas são minhas amigas também, e não é a primeira vez que isso acontece. Sempre brigo com ele por ciúmes.
- Calma minha filha, respira.
- E dessa vez caiu à tona todas as nossas brigas, todos os motivos, absolutamente tudo – Apoiei minha cabeça nas suas pernas e deitei no sofá.
- Converse com ele, ele é um bom rapaz, tenho certeza que tudo se resolverá.
- Não tenho coragem, ele não vai querer olhar na minha cara.
- Vai, vai sim.
- Não sei mãe – Fechei os olhos.
- Durma um pouco, sei que está cansada – Disse acariciando minha cabeça.
Eu realmente estava muito cansada, não dormia direito há duas semanas e isso me matava de cansaço. Acabei adormecendo com o tempo.
Despertei com a voz de minha mãe me chamando.
- Filha
- Fala mãe – Respondi sonolenta.
- Seu celular está tocando.
Levantei cambaleante até a mesa a onde se encontrava minha bolsa. Não vi no retrovisor do celular quem estava me ligando, apenas atendi.
- Alô
- (S/N) fala comigo, por favor.

Era Zayn, mas não respondi.
- Sei que está ai, sei que não vai falar nada, mas precisamos conversar.
- Z-Zayn eu não sei, acho melhor n...
Fui interrompida.
- (S/N), por favor, sei que quer resolver isso.
- Tudo bem – Suspirei – Aonde?
- No nosso antigo apartamento, pode ser?
- Sim, estou indo pra lá.
Desliguei – acho que na cara dele – mas eu ainda estava pensando se iria ir.
- Era o Zayn? – Perguntou minha mãe.
- Era – Respondi – Vamos nos encontrar.
- Isso é bom – Sorriu – Vai dar tudo certo – Me abraçou e nos despedimos.
Chamei um táxi e fui rumo ao apartamento. É nós íamos morar juntos, até que aconteceu tudo aquilo e eu desisti.
Conforme o táxi chegava mais perto do local, eu ficava apreensiva, angustiada, enfim, milhares de sensações que estavam me deixando mal. Meus pensamentos foram interrompidos pelo homem que dirigia, paguei e sai do carro.
- Vai dar tudo certo – Murmurei várias vezes.
Adentrei no prédio e peguei o elevador e quando cheguei à porta do apartamento a mesma se abriu no mesmo instante. Paralisei ao ver a figura do homem que eu tanto amo, estava sem fazer a barba, tinha a expressão de cansaço no rosto, parecia mais magro... Surpreendi-me quando Zayn me abraçou fortemente.
- Não sabe o quanto senti sua falta – Falou e eu senti algo pingando no meu ombro.
- Zayn – Sussurrei.
Ele estava chorando.  Aquilo me destruiu por dentro e por fora. No exato momento em que vi eu desabei. E correspondi o abraço.
- Me desculpa Zayn – Solucei – A culpa foi minha, eu que te afastei, me perdoa.
- Não diga isso minha pequena – Me afastou e acariciou meu rosto – Não foi culpa sua, o importante é que você está aqui agora.
O abracei novamente.
- Deixe-me explicar o que ocor...
O interrompi.
- Não precisa, eu já sei – Falei – Eu posso não ter respondido suas mensagens, mas eu li todinhas.
- Eu te amo minha pequena, eu tenho a mulher mais linda do mundo ao meu lado, volta pra mim? Sei que é difícil aturar papparazi e os rumores, mas volta pra mim, por favor?
Respirei fundo e ele limpou as lágrimas que escorriam pelo meu rosto.
- Eu vou refazer as caixas da mudança e a partir de amanhã, você vai ter que me aturar todo o dia – Ri e bati de leve em seu peito.
- Então isso é um sim – Sorriu.
Eu assenti. E ele me beijou. Não sei descrever o quanto senti falta disso. Fomos aprofundando o beijo e ele me conduzia para dentro do apartamento, quando eu menos esperava já estávamos dentro do nosso quarto e ele deitado sobre mim me acariciando e me beijando. Depois disso nos amamos como se não houvesse amanhã, nos amamos profundamente e dormimos abraçados e com os corpos colados e suados.
Acordei e percebi que havia anoitecido, dormimos a tarde intera... Senti um peso na minha cintura e sorri ao perceber que era o braço dele me envolvendo, deitei minha cabeça novamente no travesseiro e fechei os olhos. Até que senti uma mão retirando os fios do meu cabelo do meu pescoço, eu apenas soltei uma risada, fazia cócegas.
- Já que dormimos a tarde inteira que tal aproveitarmos a noite inteira – Riu – Juntos?
- Me surpreenda – Me virei para ele e o beijei – Eu te amo.
- Saiba que eu também te amo, é a mulher da minha vida.


Retirado de: Truly, Madly, Deeply - directioner

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