Imagine com Josh

quinta-feira, 25 de julho de 2013








- Devine, para de gracinha e me ensina logo a tocar essa porcaria. – você já falava sem paciência
- Calma ae, apressada. – ele falava em um tom de riso no meio
- Aff, esquece, vi que com você nunca vou aprender a tocar nessa bosta. – você se levanta e sai batendo firme o pé

*LIGAÇÃO ON*

- Volta aqui marrenta. – ele dizia sério – Vou te ensinar.
- Agora não quero mais.
- Deixa de ser turrona e vem merda. – ele dizia alterando o tom de você um tom que você nunca ouviu
- Ok, ok.

*LIGAÇÃO OFF*

Você voltou em passos de tartaruga pra casa do Josh, sabia que ele ia ficar mais nervoso com sua lerdeza, e você tinha uma certa queda de risos ao vê-lo nervoso, era engraçado. Mas não era só uma queda quando ele ficava bravo, você tinha uma queda, uma paixão por ele, o Everest era pequeno para o tamanho dessa queda que você tinha por ele.

- Cheguei. – você anunciava a sua entrada na casa – Josh?! – você gritava o procurando pela casa
Você estava prestes a desistir até que lembrou que não foi no quarto dele.
- Josh?! – você falou abrindo vagarosamente a porta e o viu com um porta-retrato na mão sentado na cama – Achei você seu idiota! – você falou rindo esperando ele revidar como sempre – Josh, você esta bem? – você perguntava sentando ao lado dele

Ele apenas assentiu a cabeça com um sinal positivo.

- Não, você não esta. Deixe eu ver essa foto que você estava olhando.
- Não. – ele respondeu rápido e viu um lágrima pingar sobre a calça dele
- Josh, você esta chorando? – você dizia quase rindo, era engraçado ver ele chorando, mas sua preocupação continuava
- Homens não choram. – ele falou limpando as lágrimas e falando sério
- Sim, homens choram, seja por motivos sérios ou bobos. Fala pra mim, sou sua amiga. O que você tem?
- Esse é o problema.
- O que é problema?
- Você ser minha amiga.
- Quer dizer que você não gosta da minha amizade? – ao ouvir isso ele olhou diretamente em seus olhos, o rosto dele estava inchado e os olhos vermelhos
- Não, na verdade eu odeio isso, eu não quero sua amizade. – seu coração partiu em milhões de pedaços ao ouvir o que Josh falou
- Você podia ser um pouco mais delicado né. – você se levantou
- ESPERA! – ele gritou, você fingiu não ouvir e continuou andando

Você chorava muito, não conseguia enxergar o que tinha na sua frente, você decidiu parar para limpar suas lágrimas. Aquilo foi que nem uma bomba em cima de você. Sua forças acabaram, e você foi simplesmente escorregando pela parede até parar no chão. Você se encolheu e ali ficou, sentiu algo encostando em você. Olhou para cima e era Josh também chorando.

- O que você esta fazendo aqui? – você perguntou tentando fazer uma voz firme mas acabou engasgando com o soluço
- Essa é minha casa.
- Desculpa. – você tentou se levantar em vão
- Fique, e veja a foto que eu estava vendo. – ele falou lhe entregando o porta-retrato, nela tinha uma foto de vocês dois na balada dando um selinho
- Porque chorou com essa foto?
- Porque eu não posso fazer isso todo dia com você, porque eu te amo, mas você não corresponde, e toda vez que vejo essa foto me lembro do melhor momento da minha vida.
- Melhor momento? Como assim? Você estava comigo, e você acabou de dizer que não quer minha amizade. E eu sempre te amei. Perai, eu to confusa. – você falava fazendo uma confusão~
- Eu te amo. Apenas entenda isso. E quero que me responda.
- Responder o que?
- Namora comigo? Eu sempre te amei e sempre vou te amar.
- Sim, sim, sim, sim, quantas vezes você quiser que eu repita sim.
Você se levanta e o abraça.
- Esse agora é o melhor momento da minha vida. – ele sussurrou ao pé de seu ouvido

Vocês se afastam se entreolham e se selam.









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Imagine com Josh








- Ei vem pra cá. – falou do outro lado da linha
- O que aconteceu? – perguntei já preocupada
- Apenas venha. – ele disse deligando o telefone em minha cara

Não contei com nada e fui correndo até a casa de Josh, esqueci que tinha carro e fui. Estava quase morrendo de tanto correr, alguma coisa muito grava deve ter acontecido, só pode. Cheguei com a respiração ofegante, parecia que eu ia morrer ali.

- O que aconteceu? – entrei na casa sem quase conseguir pronunciar a frase
- Queria apenas te ver. – ele falou rindo
- O QUÊ? EU VIM CORRENDO ACHANDO QUE ERA ALGUMA COISA GRAVE E VOCÊ VEM DIZER QUE SÓ QUERIA ME VER, EU VIM CORRENDO PRA NADA? – não sei onde consegui fôlego e gritei

Sai da casa do Josh, batendo forte com os pés.

[…]

Já tem quatro semanas que não converso com meu ex Josh, depois daquilo ainda brigamos por telefone. A campainha da minha casa tocou. Atendi e vi que era ele.

- Preciso falar com você. – ele começou
- Fale.
- Posso entrar?
- Entre. – dei espaço pra ele passar
- Por favor, não me trate assim.
- Assim como?
- Grossa, fria, rude, mal.
- Estou normal, agora vai atrás daquela sua namoradinha, que ela deve te tratar bem.
- Que namorada?
- Essa. – falei mostrando a foto pelo celular
- Que foto velha, perai, você está com ciúmes de mim?
- Eu? Não.
- Sim estava. – ele falava com um sorriso maroto
- Não, não estava.
- Sim estava. – ele insistia
- Talvez. Um pouco. Quem sabe?!
- Isso é bom.
- Bom pra quem?
- Pra mim. Quer dizer que pode dar certo.
- O que?
- Isso. – ele falou me puxando para o jardim da minha casa

Quando vi o que estava acontecendo ele fez todo o nosso primeiro encontro novamente, até o lugar, comida tudo. E tinha um mordomo com uma placa escrito “Namora comigo? De novo? Josh Xx”. Olhei para Josh que se encontrava ajoelhado diante a mim e disse um grande Sim.

Ele se levantou e nos selamos. Ele me levou até a cadeira e lá tivemos o nosso segundo primeiro encontro.





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Imagine com Josh









Eu olhei para o pedaço de papel que estava segurando nas mãos para me certificar de que aquele era o endereço certo, e depois olho de volta para os números que estavam na parede a minha frente. Eu estava um pouco nervosa, era a primeira aula que eu teria com este tutor e também a primeira vez que eu iria o ver. 

Meu professor de música havia me recomendado aquele tutor porque eu estava indo muito mal nas aulas, eu me arrependia de ter escolhido aprender bateria. Eu odiava tocar bateria, eu não tinha nenhuma coordenação e eu sempre estragava o ritmo das musicas em classe. 

Meu professor de música velho e ranzinza, me empurrou para o seu sobrinho que tocava bateria em uma banda de sucesso. Eu não sabia nada sobre o menino… Talvez ele tivesse a minha idade e eu realmente esperava que fosse bonito. Passei meus dedos entre o meu cabelo, na tentativa de arruma-los. Eu bati na porta branca a minha frente e esperei alguém me atender. Em seguida, a maçaneta virou e eu senti meu coração bater um pouco mais rápido.

- Oi. – Eu sorri timidamente para o garoto na porta. Ele tinha um cabelo castanho que caia levemente na testa, logo acima de seus castanhos olhos brilhantes. Suas bochechas foram ficando vermelhas o que o deixava ainda mais lindo.  Quando ouvi sua voz profunda fui rapidamente atraída de volta à realidade. 
- Ei, eu sou Josh. Você é a (S/N)? – Ele falou, com um sorriso persistente em seus lábios. Ele correu os olhos para cima e para baixo do meu corpo, não se importando em ser sutil. 
- Sim, sou eu. – Eu sorri de volta educadamente, apesar de só desejar pular no pescoço dele naquele mesmo momento. Eu realmente que fingir estar normal e agir como se eu apenas quisesse aprender bateria. - Posso entrar? – Eu perguntei, já que havíamos ficado muitos minutos encarando um ao outro. 
- Ah sim, claro, desculpe! – Ele rapidamente se desculpou. Entrei na sua casa e ele fechou a porta atrás de mim. – Siga-me (S/N). – Fiz o que ele disse e chegamos a um porão simples e típico, e com alguns sofás. No canto esquerdo estava a bateria que iria me envergonhar na frente do cara bonito. 
- Então, aparentemente você não está muito bom na bateria, estou certo? – Ele perguntou. 
- Acho que um desastre é uma boa palavra para mim. – Eu admiti.
- Eu tenho certeza que eu posso consertar isso. – Ele piscou para mim. 
- A quanto tempo você toca? – Eu perguntei. Afinal, se ele ia fazer milagres comigo, ele deve ter longa experiência.
- Muito tempo. – Ele riu. – É o meu trabalho, na verdade.
- Em que banda que você toca? – Eu perguntei de novo, quanto mais eu pudesse falar com ele, menos tempo teremos para tocar. 
- One Direction.
- O quê? Eles não são uma boyband? – Eu franzo a testa. 
- Sim. – Ele me informou. – E você me mostrar o que você pode fazer? – Ele estava me deixando um pouco nervosa, eu sentia que ele entendeu o que eu estava pensando, e eu sabia que ele não iria tirar sarro de mim. E se ele tirasse, eu não me importaria até porque eu era péssima mesmo. 
- Uh, sim. – Eu balancei a cabeça e me sentei no pequeno banco atrás da bateria. Olhei ao redor de paus, mas que nenhum de ser encontrado. Peguei as baquetas.  
- Hum, que música devo tocar? – Eu perguntei. 
- Qualquer coisa que você sabe, eu só quero ver qual é o seu nível antes que eu possa começar a te ensinar. – Ele respondeu calmamente. Eu balancei a cabeça lentamente e engoli em seco, sua presença estava me deixando incrivelmente tensa por algum motivo e ele me impedia de pensar direito. 
- Eu sinto muito, não consigo. – Suspirei. 
- Apenas relaxe, temos muito tempo. - Sua mão esfregou o meu braço carinhosamente.

Olhei em seus olhos e ele sorriu docemente. Eu estava mais calma e então comecei a tocar a bateria. Peguei meu ritmo depois de um momento e comecei a trabalhar o ritmo, mas ainda assim estava péssimo e eu não estava confiante em meus movimentos. Josh se levantou do meu lado, onde ele estava olhando para mim. Eu não parei de tocar e continuei tocando a bateria com toda minha concentração. Então eu o senti colocar as duas mãos no meu ombro, antes de deslizar para os meus braços e lentamente chegar as minhas mãos. Eu fui pega de surpresa e parei de me mover quando senti seu peito tocar as minhas costas. Virei à cabeça para o lado e seus olhos encontraram os meus imediatamente. Ele estava sorrindo maliciosamente e eu estava olhando para ele espantada. 

- Me deixe te ajudar. – Ele sussurrou enquanto suas mãos envolviam as minhas. Ele fez de seus movimentos os meus, trabalhando lentamente no começo, mas ele nós dois fomos pegando o ritmo. Conseguimos fazer uma batida incrível, o que foi surpreendente para mim. Foi incrível estar tocar naquele momento. Sorri e virei minha cabeça para encará-lo novamente, ele também estava sorrindo, olhando para mim. 
- Agora continua com esse ritmo. – Ele tirou as suas mãos de cima das minhas e eu tentava tocar exatamente como estávamos tocando antes. Quando eu estava certa de que tinha acertado, eu parei de tocar bateria e me levantei. 
- Eu não posso acreditar que eu realmente toquei isso. – Eu digo, absolutamente pasma. 
- Eu disse que eu poderia resolver o seu problema. – Ele respondeu, mais uma vez, sorrindo com todo seu orgulho. Por nenhuma razão aparente, ele deu um passo mais perto de mim. Foi então que eu percebi que a minha lição tinha acabado e que eu estava bem na bateria agora, eu nunca iria voltar e talvez nunca iria ver Josh novamente. Eu realmente não quero que isso aconteça, eu queria passar mais tempo com ele. – Você quer um pouco de chá? – Ele ofereceu repente. Fiquei feliz que ele não me expulsar de sua casa, e isso significava que eu iria ficar mais tempo com ele, então decidi aceitar a bebida. 
- Isso seria ótimo, obrigado!
- Eu não vou demorar, sinta-se em casa! – Então ele sorriu antes de subir a escada correndo. Eu andei um pouco pelo pequeno lugar, e logo percebi que Josh não era uma pessoa muito organizada. Porão de sua casa era realmente confuso, mas eu não importava, meu quarto não era muito arrumado de qualquer maneira. Sentei no sofá e esperei pacientemente o baterista interessante voltar. 
- Aqui esta, baby. – Ele cuidadosamente me entregou a xícara quente de chá.
- Obrigado! – Eu disse automaticamente. Espere um segundo, que ele tinha me chamou de baby? Eu senti meu rosto ficar vermelho. 
- Então, hum, (S/N). – Ele tossiu. – Eu acho que você deveria ter mais algumas aulas comigo.
- O quê? Eu pensei que eu tinha ido bem. – Eu me defendi, um pouco decepcionada.
- Sim. – Ele suspirou. – Talvez eu só queira uma desculpa para te ver novamente. – Josh admitiu, sorrindo de forma doce. 
- Você não precisa ter uma desculpa para isso. – Eu sorri da melhor forma que pude, não só porque eu queria parecer bonita, mas também porque eu estava animada com a ideia de vê-lo de novo. 

Antes que eu pudesse perceber, Josh estava pressionando seus lábios contra os meus. Não um beijo suave como qualquer beijo primeira data que você teria, este era forte e necessário, embora ele fosse realmente bom.  Ele segurou minha cintura fortemente.  Logo quando eu estava prestes a tirar a sua camisa, ouve um barulho na porta do porão, fazendo nós se afastamos rapidamente. 

- Josh! Está tudo indo bem com a sua aluna? – Uma voz feminina falou. 
- Sim mãe, estamos indo bem até agora. – Ele gritou de volta, revirando os olhos. Eu ri e me levantei do sofá confortável. – Onde você vai? – Ele questionou preocupado. 
- É melhor eu ir, essa aula já deveria ter acabado a uma hora. – Estava saindo do porão quando ele pegou a minha mão e me puxou para perto. 
- Espere. – Ele me puxou para frente, então eu o puxei para mais um beijo. 
- Vai me chamar para a próxima aula? – Sussurrei quando nossos lábios estavam ainda se tocando. 
- Confie em mim, eu vou. – Ele sorriu antes de me deixar ir embora. Talvez tocar bateria não era tão chato afinal. 




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