Imagine com Josh Devine

 

Era meu aniversário, mas ninguém parecia se lembrar, nem mesmo meus pais, eles não me acordaram com aquele café da manhã especial de sempre. Aliás, já são 10h24 e nada deles abrirem a porta do meu quarto com a bandeja de café da manhã.
Desisti de tanto esperar, me levantei e fui ao andar inferior, digo, cozinha. Ninguém. A casa estava vazia. […] Passar esse dia não estava em meus planos, ninguém ligou e já são 17h41, nem mesmo meu namorado, meus amigos, e meus pais, nem bilhete, nada.

>DING DONG<

- Alguém! - Gritei pulando do sofá.
Corri até a porta e não tinha ninguém, a não ser uma cesta, vazia, não tanto por ter uma papel dentro dela. Abaixei e o peguei, nela vinha escrito: “Para saber quem sou e ter seu presente siga as pistas. 1ª seu primeiro beijo foi no …”
- Parque. - Murmurei a resposta.
Imaginei que iria encontrar alguém especial, até meus pais eu imaginei, não que eles não sejam especiais, mas eles não sabem onde foi meu primeiro beijo. Coloquei uma roupa mais descente e fui para o parque.

No parque tinha putra cesta, mas dentro tinha um cachorrinho preto, muito fofinho, peguei, e por baixo tinha outro papel, e nele vinha escrito: “Seu presente esta na sua mão, agora descubra quem sou. 2ª pista, vá até o ginásio da sua escola do ensino fundamental.”

Chegando lá, estava tudo vazio e quieto, então me adentrei ao ginásio, luzes foram acesas, pessoas gritavam e um ginásio todo decorado foi revelado. Meu nome estava em uma letreiro luminoso, sob o bolo da cidade de Las Vegas, tinha o letreiro com meu nome, era tudo lindo.

- Me achou. - Era a voz de Josh que me abraçava.
- Você fez tudo isso sozinho? - Perguntei ainda não acreditando.
- Com a ajuda de todos aqui.
- Isso é incrível… - Ele calou meus lábios com um beijo.
- AU AU AU. - O cachorrinho latia por estar sendo ‘sufocado’ entre eu e Josh. Rimos.
- Pra você. - Ele falou ao fim.
Cumprimentei todos, com o cachorrinho em meus braços.
- E qual vai ser o nome dele? - Josh me puxou.
- A não sei. Ideias?
- É seu, amor.
- Não, é nosso.
- Ah, não sei, Pretinho?
- Bem clichê. - O empurrei de leve. - Mas gostei.
- Então vai ser Pretinho. - Ele concluiu.
- É, vai ser. - Nos abraçamos.