~ Flashback ~
— Vamos Cathy! Estamos atrasadas!
E mais uma vez eu estou atrasada, isso deve ser algum tipo de carma ou maldição que eu adquiri ao longo dos meus dezessete anos. Hoje é meu aniversário e nem nesse dia super especial minha melhor amiga, Ana, me deixa quieta!
— Pelo amor de Deus, Ana! – falei – Os meninos não vão fugir!
— É, mas lá já deve estar lotado e eu ainda tenho que comprar o CD!
Revirei os olhos e Ana começou a bater o pé enquanto eu passava o lápis de olho.
— O que esses meninos tem de tão especial, Ana? São garotos normais!
— Eles são uns príncipes, tem vozes de anjo e – eu a interrompi.
— Vamos logo!
A puxei para fora do meu quarto e fomos em direção a alguma livraria onde os meninos da One Direction estavam autografando o novo CD deles.
Ok, eu não era fã ou directioner, só sabia o nome de alguns e às vezes recebia beliscões por pronunciar o nome de algum errado. Ana era completamente louca por eles, ficava indignada quando um começava a namorar, chorava quando lançava algum clipe novo e ainda os chamava de gays, o que eu não entendo já que ela é fã, mas ela diz que isso é super normal, então...
Eu até curtia a música deles, o som era bem legal, a tradução das músicas eram lindas, mas eu não sou fã, apenas curto.
[...]
Já era mais de quatro horas da tarde e ainda estávamos na fila, ou seja, estamos há umas cinco horas na fila apenas pra ganhar um autógrafo besta, ainda bem que eu trouxe um biscoito porque senão eu estaria morrendo aqui.
Finalmente chegou nossa hora, Ana estava tremendo igual vara verde e algumas lágrimas já saltavam de seus olhos.
— Sem dar piti aqui, Ana! – a avisei.
— Ah Catarina, me deixa! – ela disse secando uma lágrima.
Então, eu me sentei em frente a um menino loiro de olhos azuis, ele era lindo, o sorriso perfeito. Dei meu CD pra ele e ele me olhou, talvez estivesse esperando que eu chorasse ou gritasse, mas eu apenas olhava pra ele.
— Está tudo bem? – ele disse quando assinou e passou o meu CD para os outros autografarem.
— Ahn, ta... Ta tudo ótimo! – sorri – E com você?
— Só meio cansado... Mas estou bem também!
— Está aqui desde que horas?
— Nove horas e só almocei, daqui a pouco as fãs se assustam com o ronco da minha barriga! – ele disse rindo.
— Só almoçou? Uau! Espera... Eu acho que tenho um negócio aqui, calma!
Peguei minha bolsa e comecei a remexer, até que encontrei um pacote de biscoito recheado que estava pela metade.
— Ahn, pode comer!
Entreguei o pacote de biscoito pra ele, e vi seus olhos brilharem, gargalhei e ele começou a devorar o biscoito.
— Valeu, muito obrigado! – ele disse com a boca cheia de biscoito – Eu estava morrendo de fome!
Então um cara falou que já estávamos há muito tempo ali e deveríamos dar lugar às outras. Só então percebi que meu CD já havia sido autografado por todos e eu já estava com ele em mãos.
O menino loiro se levantou e com muito custo me deu um beijo na bochecha já que uma mesa nos separava, depois me entregou um guardanapo.
— Adorei te conhecer...
— Cathy! – sorri.
— Adorei te conhecer, Cathy! – ele sorriu e corou de leve.
Eu saí dali com um pouco de dificuldade e Ana não parava de olhar pro CD, era algo como: “Oh meu Deus, os meninos da One Direction já tocaram nesse CD”.
[...]
Cheguei em casa e me lembrei do guardanapo, o peguei e desdobrei.
“Oi, obrigado pelo biscoito! Será que podemos nos encontrar de novo?
Xoxo Niall”
E no verso do guardanapo havia um número de celular e um endereço.
Ligo ou não ligo? Ligo! Nem deve ser o número dele e, afinal, meus créditos acabam hoje à noite.
Chamou, chamou, chamou... Atendeu!
— Alô?
— Niall?
— Quem fala?
— É a Cathy!
— Que Cathy? Eu não conheço nenhuma Cathy!
— Bom, eu te dei um pacote de biscoito hoje e – ele me interrompeu.
— Oi Cathy! Desculpa, é que eu tenho medo das fãs descobrirem meu número! – ele disse rindo.
— Ahn, então, nem sei pra quê te liguei. Tchau!
— Não! Não! Espera!
— O que foi?
— Quer sair comigo?
— O quê? Você mal me conhece e já quer sair comigo? Ah não, não vai dar certo!
— Por quê?
— Não quero ser odiada por milhares de meninas!
— Você podia vir no hotel...
— O quê? Ah me poupe, garoto! Não sou igual essas meninas que vão pra cama na primeira oportunidade!
O ouvi gargalhar e algumas risadas ao fundo.
— Não, Cathy, calma! Olha, os outros meninos da banda estão aqui, você poderia vir e passar a noite com a gente!
— O quê? Vocês querem uma orgia? – mais risadas.
— Cathy? – uma voz calma e grossa falou – Aqui é o Liam, amigo do Niall.
— Oi, Liam...
— O que o Niall quis dizer é que você poderia vir aqui como nossa amiga, nada demais... Só amigos!
— Que horas?
— Ahn, se quiser vir agora...
— Só vou me arrumar!
— Ok, beijos!
[...]
E os dias foram se passando, eu e os meninos conversávamos cada vez mais, a imprensa ainda não sabia de nada e até agora eu não era odiada por ninguém.
Meses se passaram e agora um oceano separava a gente, eu e Niall namorávamos a distância e a imprensa já sabia, as directioners não gostavam de mim, mas com o tempo acabaram se acostumando.
Anos se passaram e eu ainda namorava Niall, nós nos víamos apenas duas vezes por ano e estava ficando cada vez mais complicado. Boatos e mais boatos rondavam nossa relação, mas sempre continuávamos firmes. Até que...
— Filha, tem gente te esperando! – disse minha mãe feliz até demais.
Levantei e apenas escovei meus dentes, saí do quarto de pijama mesmo e travei ao ver Niall conversando com dificuldade com meu pai já que ele só sabia algumas palavras em português, mas mesmo assim meu pai falava devagar e Niall conseguia acompanhar.
Ele me viu e sorriu, eu corri até ele e o abracei forte, chorando.
— Minha princesa, não chora... – ele acariciou meu rosto e limpou minhas lágrimas.
Então, ele me olhou e começou a falar:
— Já se passaram anos, não é? Anos que eu venho pro Brasil duas vezes por ano somente pra te ver, passamos apenas um dia juntos e eu já tenho que ir pra longe... É tão ruim, dói tanto te deixar aqui sozinha... E é por isso que eu quero mudar isso!
Ele mexeu nos bolsos da calça e pegou uma caixinha, se ajoelhou e abriu a mesma revelando um anel lindo. Eu já estava chorando e tentava, em vão, limpar as lágrimas.
— Você aceita ser a Sra. Horan? Aceita se casar comigo?
Eu assenti sorrindo e ele colocou o anel no meu dedo, se levantou e me beijou enquanto ouvíamos palmas e mais palmas.
~ Flashback ~
— E foi assim que a mamãe conheceu o papai! – disse, por fim.
— Pronto, a mamãe já contou a história, agora vamos pra cama! – disse Niall, pegando nossos dois filhos e os levando pro quarto. ~ Flashback ~
— Vamos Cathy! Estamos atrasadas!
E mais uma vez eu estou atrasada, isso deve ser algum tipo de carma ou maldição que eu adquiri ao longo dos meus dezessete anos. Hoje é meu aniversário e nem nesse dia super especial minha melhor amiga, Ana, me deixa quieta!
— Pelo amor de Deus, Ana! – falei – Os meninos não vão fugir!
— É, mas lá já deve estar lotado e eu ainda tenho que comprar o CD!
Revirei os olhos e Ana começou a bater o pé enquanto eu passava o lápis de olho.
— O que esses meninos tem de tão especial, Ana? São garotos normais!
— Eles são uns príncipes, tem vozes de anjo e – eu a interrompi.
— Vamos logo!
A puxei para fora do meu quarto e fomos em direção a alguma livraria onde os meninos da One Direction estavam autografando o novo CD deles.
Ok, eu não era fã ou directioner, só sabia o nome de alguns e às vezes recebia beliscões por pronunciar o nome de algum errado. Ana era completamente louca por eles, ficava indignada quando um começava a namorar, chorava quando lançava algum clipe novo e ainda os chamava de gays, o que eu não entendo já que ela é fã, mas ela diz que isso é super normal, então...
Eu até curtia a música deles, o som era bem legal, a tradução das músicas eram lindas, mas eu não sou fã, apenas curto.
[...]
Já era mais de quatro horas da tarde e ainda estávamos na fila, ou seja, estamos há umas cinco horas na fila apenas pra ganhar um autógrafo besta, ainda bem que eu trouxe um biscoito porque senão eu estaria morrendo aqui.
Finalmente chegou nossa hora, Ana estava tremendo igual vara verde e algumas lágrimas já saltavam de seus olhos.
— Sem dar piti aqui, Ana! – a avisei.
— Ah Catarina, me deixa! – ela disse secando uma lágrima.
Então, eu me sentei em frente a um menino loiro de olhos azuis, ele era lindo, o sorriso perfeito. Dei meu CD pra ele e ele me olhou, talvez estivesse esperando que eu chorasse ou gritasse, mas eu apenas olhava pra ele.
— Está tudo bem? – ele disse quando assinou e passou o meu CD para os outros autografarem.
— Ahn, ta... Ta tudo ótimo! – sorri – E com você?
— Só meio cansado... Mas estou bem também!
— Está aqui desde que horas?
— Nove horas e só almocei, daqui a pouco as fãs se assustam com o ronco da minha barriga! – ele disse rindo.
— Só almoçou? Uau! Espera... Eu acho que tenho um negócio aqui, calma!
Peguei minha bolsa e comecei a remexer, até que encontrei um pacote de biscoito recheado que estava pela metade.
— Ahn, pode comer!
Entreguei o pacote de biscoito pra ele, e vi seus olhos brilharem, gargalhei e ele começou a devorar o biscoito.
— Valeu, muito obrigado! – ele disse com a boca cheia de biscoito – Eu estava morrendo de fome!
Então um cara falou que já estávamos há muito tempo ali e deveríamos dar lugar às outras. Só então percebi que meu CD já havia sido autografado por todos e eu já estava com ele em mãos.
O menino loiro se levantou e com muito custo me deu um beijo na bochecha já que uma mesa nos separava, depois me entregou um guardanapo.
— Adorei te conhecer...
— Cathy! – sorri.
— Adorei te conhecer, Cathy! – ele sorriu e corou de leve.
Eu saí dali com um pouco de dificuldade e Ana não parava de olhar pro CD, era algo como: “Oh meu Deus, os meninos da One Direction já tocaram nesse CD”.
[...]
Cheguei em casa e me lembrei do guardanapo, o peguei e desdobrei.
“Oi, obrigado pelo biscoito! Será que podemos nos encontrar de novo?
Xoxo Niall”
E no verso do guardanapo havia um número de celular e um endereço.
Ligo ou não ligo? Ligo! Nem deve ser o número dele e, afinal, meus créditos acabam hoje à noite.
Chamou, chamou, chamou... Atendeu!
— Alô?
— Niall?
— Quem fala?
— É a Cathy!
— Que Cathy? Eu não conheço nenhuma Cathy!
— Bom, eu te dei um pacote de biscoito hoje e – ele me interrompeu.
— Oi Cathy! Desculpa, é que eu tenho medo das fãs descobrirem meu número! – ele disse rindo.
— Ahn, então, nem sei pra quê te liguei. Tchau!
— Não! Não! Espera!
— O que foi?
— Quer sair comigo?
— O quê? Você mal me conhece e já quer sair comigo? Ah não, não vai dar certo!
— Por quê?
— Não quero ser odiada por milhares de meninas!
— Você podia vir no hotel...
— O quê? Ah me poupe, garoto! Não sou igual essas meninas que vão pra cama na primeira oportunidade!
O ouvi gargalhar e algumas risadas ao fundo.
— Não, Cathy, calma! Olha, os outros meninos da banda estão aqui, você poderia vir e passar a noite com a gente!
— O quê? Vocês querem uma orgia? – mais risadas.
— Cathy? – uma voz calma e grossa falou – Aqui é o Liam, amigo do Niall.
— Oi, Liam...
— O que o Niall quis dizer é que você poderia vir aqui como nossa amiga, nada demais... Só amigos!
— Que horas?
— Ahn, se quiser vir agora...
— Só vou me arrumar!
— Ok, beijos!
[...]
E os dias foram se passando, eu e os meninos conversávamos cada vez mais, a imprensa ainda não sabia de nada e até agora eu não era odiada por ninguém.
Meses se passaram e agora um oceano separava a gente, eu e Niall namorávamos a distância e a imprensa já sabia, as directioners não gostavam de mim, mas com o tempo acabaram se acostumando.
Anos se passaram e eu ainda namorava Niall, nós nos víamos apenas duas vezes por ano e estava ficando cada vez mais complicado. Boatos e mais boatos rondavam nossa relação, mas sempre continuávamos firmes. Até que...
— Filha, tem gente te esperando! – disse minha mãe feliz até demais.
Levantei e apenas escovei meus dentes, saí do quarto de pijama mesmo e travei ao ver Niall conversando com dificuldade com meu pai já que ele só sabia algumas palavras em português, mas mesmo assim meu pai falava devagar e Niall conseguia acompanhar.
Ele me viu e sorriu, eu corri até ele e o abracei forte, chorando.
— Minha princesa, não chora... – ele acariciou meu rosto e limpou minhas lágrimas.
Então, ele me olhou e começou a falar:
— Já se passaram anos, não é? Anos que eu venho pro Brasil duas vezes por ano somente pra te ver, passamos apenas um dia juntos e eu já tenho que ir pra longe... É tão ruim, dói tanto te deixar aqui sozinha... E é por isso que eu quero mudar isso!
Ele mexeu nos bolsos da calça e pegou uma caixinha, se ajoelhou e abriu a mesma revelando um anel lindo. Eu já estava chorando e tentava, em vão, limpar as lágrimas.
— Você aceita ser a Sra. Horan? Aceita se casar comigo?
Eu assenti sorrindo e ele colocou o anel no meu dedo, se levantou e me beijou enquanto ouvíamos palmas e mais palmas.
~ Flashback ~
— E foi assim que a mamãe conheceu o papai! – disse, por fim.
— Pronto, a mamãe já contou a história, agora vamos pra cama! – disse Niall, pegando nossos dois filhos e os levando pro quarto.
CDT: Imagine Directioners: Mini imagines
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